“Perdidos no Espaço”: série pioneira na ficção científica ganhou nova versão
Depois de mais de 50 anos da estreia da primeira versão de Perdidos no Espaço, em 15 de setembro de 1965, a Netflix disponibilizou a primeira temporada do remake, em abril deste ano.
De lá para cá, muitas coisas mudaram para tornar o enredo mais atrativo com seus efeitos especiais ou até mesmo atualizar alguns conceitos sociais sem perder o espírito aventureiro. Quando a trama chegou à TV pelas mãos do produtor Irwin Allen, Neil Armstrong não havia pisado na Lua, e a corrida espacial era cercada de mistérios e incertezas.
Entre 1965 e 1968, os anos que esteve no ar na TV, a produção assumia o papel de uma aventura bem-humorada com efeitos de reciclados de outros shows de Allen. O foco maior era a família e não a ciência. Em 1998, o diretor Stephen Hopkins criou uma ficção científica centrada na história, porém teve bilheteria péssima, endossadas pelas críticas negativas.
Os atores originais da primeira versão (Foto: Reprodução OC)
Em 2018, os dez episódios dramáticos ambientam cenários extraterrestres de um futuro de 30 anos. A história acompanha a família Robinson durante uma missão de colonização à Alpha Centauri. No caminho, vários imprevistos acontecem, e eles acabam presos em um planeta. Lá, eles conhecem a Dra. Smith e um robô, peças chaves para o andamento dos momentos de tensão.
Molly Parker em cena (Foto: Divulgação/IMDb)
O elenco é formado por John Robinson (Toby Stephens), Maureen Robinson (Molly Parker), Will Robinson (Maxwell Jenkins), Penny Robinson (Mina Sundwall), Judy Robinson (Taylor Russell), Don West (Ignacio Serricchio) Dra. Smith (Parker Posey), entre outros. Todos os personagens mantém as suas personificações.
Toby Stephens e Maxwell Jenkins em cena (Foto: Divulgação/IMDb)
No entanto, diferentemente do original, os Robinsons não estão sozinhos, eles encontram outros sobreviventes e colonizadores no caminho. Além disso, há outras peculiaridades. Dessa vez, a família vai para o Espaço com alguns desentendimentos entre os seus membros.
Outra comparação possível cabe ao robô. No remake, ele aparece mais moderno, e também potencialmente mais letal. Além disso, assume maior capacidade de contar sua própria história. Por fim, outro destaque é em relação à personagem Dra. Smith. Segundo o produtor em entrevista ao Entertainment Weekly, o original interpretado por Jonathan Harris, era muito icônico. Por isso, foi preferível uma vilã, justamente para evitar as comparações.
A vilã Parker Posey (Foto: Divulgação/IMDb)
A trilha sonora também tem um papel importante. Para manter a série equilibrada com a versão original, a equipe de produção decidiu manter a maior parte dela, composta por John Williams, também responsável por outras trilhas clássicas, como Star Wars, Indiana Jones e Jurassic Park.
O projeto #boxdeseries é uma iniciativa do @wiseagent.
Parabéns, seu post foi selecionado pelo projeto Brazilian Power, cuja meta é incentivar a criação de mais conteúdo de qualidade, conectando a comunidade brasileira e melhorando as recompensas no Steemit. Obrigado!
Muito obrigadaa
Eu assisti a versão original (excelente, por sinal!). A mais recente eu ainda não vi (mas está nos meus planos).
Obrigado pela colaboração, @leticiachiantia... E já estou no aguardo das próximas! O projeto só terá a crescer ainda mais com elas. ;)
Eu assisti só a recente e gostei bastante! Espero que cresça mais ainda sim! :)
Eu não sabia da original... Vou procurar ver! Mas adorei a atual e já estou com saudade! Muito instigante!
Ótimo post, @leticiachiantia!
Também gostei bastante, na expectativa para assistir a próxima. A antiga não sei ainda se vou assistir. Não consigo muito ver produções antigas, mas me parece boa tb, as críticas são positivas. =)