Filho de Bolsonaro publica notícia falsa sobre Bitcoin | Criptomoedas Fácil

Carlos Bolsonaro, publicou neste domingo, 10 de março, em sua conta pessoal no Twiter uma notícia falsa alegando que Damares de Oliveira...

É triste ver como a representação política está longe da realidade. Sustentada por ideólogos que os cercam. No século XVII e XVIII os ideólogos adicionaram ao conhecimento. Mas com a evolução da ciência e do conhecimento humano (epistemologia), os ideólogos ficaram à margem do pensamento moderno.

Podemos dividir, no sentido da atuação social, nessa premissa ilustrativa:

Os especuladores: pessoas que imaginam ideais como reais, tomam suas realidades como a realidade geral. São restritos aos conceitos, a escrita, tentando tomar o passado como se fosse o presente, com base em interpretações da escrita, de palavras, palavras mortas. Esses são lastreados na imaginação. Atuam em prol de seus próprios egos, dos seus valores, restritos ao próprio sofrimento. Só veem a si. São os donos da verdade. Vivem do passado como se fosse o presente.

E os pesquisadores: que utilizam o conceito para interpretar a realidade, mas sabem que uma perspectiva é única, e que precisa -se de diferentes interpretações, em diferentes óticas, lastreados no real, em fatos da realidade social. Utilizam o passado para aprender, refletir sobre os dados, quais dados utilizar, e interpretá-los em ideais futuros. Submetido a normas em forma de diretrizes. Atuam no vivo, ao vivo, no social que o forma. Utilizam seu sofrimento em prol de si e de outros, reconhecendo a existência de outros seres. Sabem que a verdade é transitória, dotada de sentido e contexto. Aprendem com o passado, e utilizam o presente com intuito de melhoras futuras.

É sabido que o dogma pode acontecer em qualquer dessas posições ilustrativas, e também que há um grande hiato entre a ideia e a realidade. Nesse sentido:

Será que os filhos do presidente estão lastrados na realidade social possível de realizar por instrumentos que dispomos na epistemologia e ciência ou lastreados no imaginário ideal compartilhado em conceitos imaginados, na tênue linha que delimita os trilhos do pensamento entre o real e o imaginário?

Lembro-lhes que o delírio como um fenômeno psíquico do pensamento significa sair trilhos, construções de ideias em falsos juízos, alheios à realidade social. E como diferencia um delírio de uma ideia sobrevalorada? uma tristeza de uma síndrome depressiva? Na teoria ou na prática? Só se faz isso a partir da prática, do ser vivo.

Não sei. Talvez nunca saberei. Será eu mesmo estou perdido na minha imaginação?

Talvez. Ainda tenho um longo percurso para aprender, pois quando acreditar não resta mais nada a aprender, deixarei de ser médico, e estarei mais próximo dos especuladores, como muitos médicos também o fazem. Aí estarei jogando fora todos os valores que aprendi com meus pais, e o esforço e sacrifício da minha família para me dar oportunidade de existir e colaborar como um ser social.

Afinal, aprendi e compartilho de valores morais aliados a ética do meu ofício para com outras pessoas. Algo muito mais importante do que qualquer conhecimento filosófico-teológico-científico, é reconhecer que os valores morais servem ao social, não à minha imaginação, e sim perante ao outro, ao social que participo.

Fofoca(notícias falsas) é a arte dos especuladores, pelos meus valores, um desvio moral. Na era dos extremos do positivismo: do/no direito, da/na ciência, das liberdades, e ainda da desinformação, cabe cada um a responsabilidade de escolher seus ideais. Eles que nos levarão no sentido da vida, ou no sentido da morte.

Texto complementar original de minha autoria: https://www.facebook.com/matheusggr/posts/10211071651981737?tn=K-R

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