Impacta, escola de TI, adota medalhas digitais em blockchain para certificar e confirmar aprovações de alunos

Desde o começo do ano o centro de educação tecnológica Impacta (https://www.impacta.com.br) os alunos formados nos cursos recebem medalhas digitais certificadas em blockchain. Este post publicado em fevereiro na fanpage Impacta explica que o estudante recebe as medalhas ao finalizar o curso, ao ser aprovado na prova do conteúdo do curso e ao fazer os cursos de especialização ICS (Impacta Certified Specialist). Segundo a página no site que explica o sistema, cujo link compartilho no final deste post, a instituição de ensino utiliza a plataforma Brasil Open Badge (https://www.brasilopenbadge.com.br) que diz ter entre os clientes mundiais as universidades de Harvard e Michigan.

Mês passado o site Criptofácil repercutiu o assunto - Centro de formação Impacta usa token como “premiação” para alunos da instituição - destacando que as medalhas digitais podem ser compartilhadas nas redes sociais dos estudantes, como Facebook e LinkedIn. Como a Impacta também mantém uma faculdade, de repente o uso das badges e certificações em blockchain pode expandir, como já na iniciativa da UFPB que compartilhei aqui em: Universidades brasileiras usam blockchain no registro de diplomas e títulos acadêmicos para eliminar o risco de fraudes e falsificações.

Como mencionado na notícia acima, na Impacta existe o formato de EaD (Ensino à Distância) mas o Curso Blockchain & Bitcoin - Do Conceito à Prática é oferecido de forma presencial, com duração de 16 horas. Proposta parecida com os links que compartilhei aqui em PUC RJ - Cursos sobre Bitcoin e criptomoedas de extensão livre e gratuito à distância (online), Curso sobre Blockchain na ESPM em São Paulo/SP e Curso de graduação para tecnólogo em Blockchain, Criptomoedas e Finanças na Era Digital na Uninter, este com maior duração.

Em 2019 outra faculdade tb passou a oferecer opções na área - FIAP lança curso de MBA sobre blockchain para profissionais de TI, inovação e empreendedores - e tem entre os professores contratados a brasileira que em maio foi notícia no site Cointelegraph Brasil: Desenvolvedora brasileira Solange Gueiros vence hackathon da Ethereum em Nova York. Assisti a palestra da Solange neste último evento que participei - Apresentação "Sorria vc está sendo tokenizado. Blockchain, criptomoedas e dados pessoais na publicidade e redes sociais", que mostrei na Blockcrypto, disponível para download no SlideShare - quando ela citou outro hackaton, em Denver (https://www.ethdenver.com), onde viu com entusiasmo o sucesso do token próprio que foi distribuído aos participantes e era aceito no comércio da vizinhança.

O token do ETH hackaton que aconteceu em fevereiro na capital do estado do Colorado nos EUA, foi batizado de buffiDAI e repercutiu no site do Decrypt - ETHDenver attendees buy food and drink with stablecoin (Participantes do ETHDenver compram comida e bebida com criptomoeda estável) - e no Colorado Sun - Building something real on the blockchain comes down to collaboration, better tech and pizza (Blockchain caindo na real com colaboração, boa tecnologia e pizza) - site que aliás tb é integrante do projeto que compartilhei aqui em Me Explica é o primeiro newsroom brasileiro aprovado na Civil, plataforma de jornalismo que usa blockchain e criptomoedas para garantir confiança e transparência. O buffiDAI na verdade é um xDAI, uma derivação da criptomoeda DAI mantida pela Maker DAO (https://makerdao.com), e sua implementação é explicada no blog do Jared Stauffer no Medium: What is xDAI? How do I use xDAI? A Simple Explanation.

As medalhas digitais em blockchain da Impacta são emitidas pela instituição de ensino mas não são transferíveis entre os alunos, os diplomas não podem mesmo ser intercambiáveis mas de repente poderiam valer recompensas e prêmios adicionais, como as buffiDAIs. Algo atrelado ao valor de cada estudante, como a iniciativa que compartilhei aqui em Zigilua, plataforma brasileira para criação de criptomoedas para pessoas e empresas me lembrou o antigo Empire Avenue, que hoje tb funciona com blockhain. Estive em uma escola de tecnologia antes - Minha apresentação sobre blockchain e criptomoedas na Digital House Coding School. Valeu Edney Soares (Interney)! - e acho que além da gamificação com badges seriam os lugares ideais para experiências como o do hackaton de Denver. Mesmo que em cursos e oficinas de curta duração, ou eventos de introdução ao tema ou para iniciantes, como o que compartilhei aqui meses atrás em Vc deixaria seu filho frequentar um espaço chamado Crianças Hacker? E se lá ensinarem a mexer com blockchain, bitcoin, criptografia e criptomoedas?.

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