O poder dos influenciadores para mudar as pessoas

in #life5 years ago

Em suas devidas proporções, as pessoas sempre são influenciadas pelas pessoas e situações a sua volta. Isso acontece de uma forma natural, às vezes sendo um mecanismo de defesa ou aceitação.

Com isso, surgem as comparações, inspirações e vontades aos estímulos que recebemos. Recentemente, vi um excelente exemplo que ilustra essas sugestões.

É o caso do Louvre, o museu elevou o número de visitantes à cifra recorde de 10,2 milhões no ano passado, a maior de qualquer museu em toda a história, graças ao clipe APEST, da Beyoncé e Jay-Z, gravado no local.

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Esse acontecimento significa, entre tantas coisas, algo simples, fãs e parte dos curiosos que assistiram o clipe se sentiram instigados a visitar o museu que ícones do hip hop escolheram para demonstrar a paixão pela música.

O papel dos influenciadores

Se tornar um influenciador acabou sendo objetivo de muitos seja pelo status, dinheiro, presentes recebidos pelas parcerias com as marcas, entre outras ambições.

Instagramer, youtubers e tantos outros nomes que ainda veremos se torna mais do que uma meta, uma profissão. Segundo dados do Socialblade, existem youtubers que faturam R$ 39 milhões por ano.

O estilo de vida exposto por essas pessoas nas redes sociais acabam se tornando objeto de cobiça para muitos. Por isso, a repercussão do que falam ou fazem também tem um grande poder de influência.

No meio de tantos utilidades e futilidades, existem os vídeos feitos para crianças. Esses tipos de conteúdos sempre despertaram críticas devido às particularidades do público, uma das preocupações é a publicidade, proibida graças a vulnerabilidade da faixa etária.

As marcas sempre atentas as adaptações do marketing aproveitaram essa onda para entrar com publicidade infantil velada. Em contrapartida, órgãos reguladores entraram com sanções para barrar essas estratégias. Neste mês, seis youtubers mirins foram alvos dos inquéritos.

Como não ser coagido

Para alguns, pode ser simples declarar que não se deixe influenciar por nada nem ninguém. Porém, na prática, será que isso realmente acontece? Imagino que a maioria não confessa ou até mesmo nem se dá conta que aderiu a um produto por influência de algum tipo de propaganda.

Se com os adultos esse processo já é alvo de vários estudos e pesquisas, quem dirá com as crianças. Essa é alegação dos contrários a publicidade para esse público, inclusive existe o documentário Criança, a alma do negócio, que trata sobre o assunto, na época em que foi lançado nem existia as redes sociais para fomentar as discussões.

Para os adultos não serem coagidos, não existe uma regra ou um manual, acredito que vai da consciência de cada pessoa. Quanto às crianças, as políticas de conscientização podem ajudar atreladas com a vigilância dos pais.

Quanto ao poder de influenciadores na blockchain

Em relação às redes menos tradicionais, ainda em desenvolvimento na blockchain, não vejo muita abertura para o surgimento de grandes influenciadores, pois as transações de dinheiro são mais transparentes.

A única coisa que a entrada de famosos pode ajudar na popularização da tecnologia. Isso é o que eu sempre pensei em relação ao crescimento do Steemit, por exemplo. Influenciadores conhecidos, como músicos, atletas, artistas e escritores em geral ou ainda a migração de grandes blogs e veículos de comunicação podem fortalecer a plataforma.

A divulgação desses acontecimentos aumentaria o interesse por essa rede social, algo semelhante com o que acontece com as criptomoedas em outros países sendo disseminada por celebridades, entre elas Floyd Mayweather, Kobe Bryant, Johnny Depp e Paris Hilton.

Outro exemplo são os blogs de famosos no Steemit em outros países que impulsionaram a entrada das pessoas no passado. Claro que teve outros eventos atrelados, mas esse pode ter sido um fator considerável.


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Muito obrigada!!

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Tema muito pertinente. Minha pequena tem dois anos e já percebo as influências dos desenhos animados nela, por exemplo: Ela já repete algumas frases diariamente, dos desenhos que ela assiste, mesmo sem está vendo na hora, assim como canta as musicas que aprende. É um cuidado que eu busco ter em relação ao que ela vê. Porque apesar de eu não deixar ela ficar muito tempo de frente pra uma tv, (e de frente para o celular nunca!) ela está de certa forma inserida na tecnologia, usufruindo dela através do youtube e netflix e as influências que recebe de tais plataforma ajudam a moldar a personalidade dela.

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Sim, as crianças acabam sendo bem mais influentes mesmo. Acho que vivenciar a programação ao fundo faz parte mesmo, me lembro que fazia isso tb, tb reparo isso na maioria das crianças, só tem que acompanhar alguns outros sinais que possam ser mais exagerados. Mas, só de controlar o tempo já é de grande valor. Tecnologia é bom para as crianças, mas sem exagero, tb tem que se preocupar com o sedentarismo e outros tipos de diversão fora das telas.

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Boa, @leticiachiantia! Os influenciadores valem tanto justamente por facilitarem a divulgação das marcas e as vendas. É uma responsabilidade grande, podem apenas incentivar o consumo e o comportamento como também conscientizar chamando a atenção para uma causa. Por enquanto, os influenciadores do mundo blockchain estão muito ligados às criptos, mas já temos alguns artistas aderindo, quem sabe me breve tenhamos mais por aqui. Ótima reflexão, obrigado por compartilhar ;)

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Provavelmente, alguém aparece sim, tb espero por isso. As influências são boas sim, quando são para o bem, espero ver mais casos nesse sentido. Obrigada por comentar! =)

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Realmente o marketing tem um poder de influência muito grande, como disse em idades mais vulneráveis. Quando mais difícil o objeto de desejo, e mais desejado por pessoas diferentes, maior vai ser a demanda pelo produto. Vira um ciclo. Tem um filme chamado A. I. Inteligência Artificial do Spielberg que traz um pouco desse futuro em uma realidade distópica, com crianças desejando e obrigando os pais a comprar na propaganda. São questões que levam até ao debate das regulações tendo em vista a crescente onda do liberalismo, nesse caso em seus extremos. Acredito que blockchain está começando, e logo influenciadores irão migrar, alguns já estão nessa onda. Já ganham em moeda fiduciária, vão ganhar mais ainda quem entrar em ativos criptografados. Muito bom texto. Obrigado por partilhar @leticiachiantia!

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Acho que eu me lembro desse filme. Não só contra os influenciadores desde que seja para o bem. Como a blockchain ainda é relativamente nova é mais difícil. Mas, também espero por essas pessoas. Obrigada pelo comentário!

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