One-man-Big- Band- MAX, talvez o artista mais versátil que Portugal já conheceu

Source: Youtube

Esta extraordinária performance mostra o inimitável talento de Maximiano de Sousa, imortalizado como MAX, para imitar instrumentos musicais.

No âmbito das comemorações oficiais dos 600 anos da descoberta das ilhas da Madeira e Porto Santo, o Governo Regional da Madeira decidiu homenagear também um dos mais extraordinários filhos da terra, uma vez que se assinala este ano o 100.º aniversário do nascimento do artista que ficou conhecido como “Max”, com a edição do CD intitulado “Saudades do Max”, apresentado no dia 29 de novembro numa gala realizada no Casino da Madeira.

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Maximiano de Sousa nasceu no Funchal a 20 de Janeiro de 1918 e foi, a partir dos anos 40 uma vedeta da rádio, televisão, revista e teatro, que levaria o nome de Portugal e da Madeira aos quatro cantos do mundo.
Aos 18 anos o jovem Max, Alfaiate de profissão, iniciou a sua carreira em part-time a cantar à noite no bar de um hotel no Funchal e não deixou ninguém indiferente, pois apesar de não saber ler ou escrever música, revelou um enorme talento como compositor e intérprete.
E nunca mais parou.
Em 1957 parte à procura de sucesso nos EUA, onde a sua carreira disparou e Max se afirma e se consolidou como um artista eclético, pois além de compositor e intérprete, era exímio humorista, ator, enterteiner e imitador de instrumentos com quem ninguém rivalizava.
Mas poucos sabem que Max granjeou tremendo sucesso nos EUA durante os dois anos e meio em que lá viveu.
As suas performances levaram-no ao espectáculo The Whole World Sings, no Carnegie Hall, ao Show de Ed Sullivan, “Night in Portugal Show” da televisão de Boston, e ao programa do famoso Groucho Marx produzido para a NBC, com uma audiência de 48 milhões.

Photo Source>https://abm.madeira.gov.pt

Foi distinguido com prémios vários e atuou em espaços icónicos como o “Flamingo” em Hollywood ou “El Chico”, em Nova Iorque, no Hotel Long Beach, em Oackland, no “Big Piano Bar”, em São Francisco.
Em 1956 foi convidado a atuar num espetáculo organizados na sede das Nações Unidas.
Além dos Estados Unidos, Max atuou em digressões pela África do Sul, Angola e Moçambique, Canadá, Argentina, Brasil, Espanha, Alemanha, Austrália, Bélgica, Áustria.

• «Um artista quando tem para dar e não para vender a sua arte, entregando-se-lhe com toda a sua alma e coração, não tem nacionalidade, nem língua. É universal».” - Diretor do Conservatório de Cape Town, sobre o facto de Max não falar qualquer língua estrangeira, interpretando todos os seus temas em português.

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