Há uma explicação lógica do porquê que nunca pudemos constatar a existência das bandeiras dos Estados Unidos na Lua.

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Para enxergar, não basta espremer os olhos

Se você usar uma lupa para enxergar melhor uma formiga a seus pés, não conseguirá ver suas células microscópicas. Ao tirar uma foto de um prédio bem distante com uma câmera comum, será impossível distinguir a identidade de uma pessoa aparecendo na janela.

Mesmo com zoom, há um limite para o nível de detalhes que essas imagens podem oferecer. Com o tempo, isso melhorou muito, e por isso temos televisões para passar filmes extremamente belos em Ultra HD, apesar de aparelhos mais antigos e maiores não serem capazes do mesmo.

Só que mesmo hoje, ainda não temos uma tecnologia capaz de enxergar uma mera bandeira na Lua por causa da distância colossal entre nós e ela. Ainda estamos abaixo do limite para conseguir captar detalhes o suficiente.

Quanto aos satélites de observação do espaço sideral que já temos em órbita, eles são feitos para enxergar de muito longe. A configuração desde sua montagem é muito específica. O ajuste de foco deixaria a imagem toda borrada, por ser projetado para distâncias muito maiores.

Mas imagens próximas finalmente estão disponíveis: veja-as aqui. Para conseguir esse feito, fizeram uma gambiarra: enviaram satélites ao espaço com câmeras acopladas de tecnologia recente, que tiraram fotos já do próprio espaço e transmitiram os dados para a Terra.

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