Concertos póstumos digitais serão uma tendência?

in #pt6 years ago (edited)

Não é de hoje que se fala sobre a possibilidade de diversos shows musicais com artistas já falecidos. Há quem concorde num piscar de olhos com essa ideia, ao passo que também há quem discorde veementemente. Ambos os lados tem argumentos sólidos e válidos para se polarizarem, mas... Fato é, que o avanço tecnológico diário está possibilitando cada vez mais essa realidade e trazendo uma nova maneira de realizar esses eventos.

Um dos exemplos mais bem sucedidos é o da cantora inteiramente digital Hatsune Miku, um fenômeno do K-Pop que é uma completa criação virtual (não póstuma é claro, mas a mencionei apenas para servir de exemplo e "ilustar" a ideia do post).

Fonte: Divulgação (Only K-POP)

Brevemente, acredito que trazer os artistas já falecidos em forma de hologramas para realizar shows será uma forte tendência - mesmo que a contra gosto por muitos - e que certamente irá dominar vários tipos de mercados (principalmente o fonográfico e tecnológico) rendendo-lhes um lucro financeiro imensurável (considerando os grandes nomes que - infelizmente - já se foram).

A "bola da vez" (e que reacende o "dilema") é a escolha da incrível cantora Amy Winehouse, que deixou o mundo da música órfãos do seu talento há 7 anos atrás por causa de complicações decorrentes de uma intoxicação alcoólica.

Fonte: Divulgação (B9)

Uma turnê holográfica está sendo produzida - com o aval da família da cantora - pela empresa BASE Hologram. O objetivo é poder oferecer aos fãs da cantora um "novo contato" com a estrela, que será completamente digitalizada nos palcos para fazer várias apresentações.

"Como isso vai funcionar?", talvez vocês se perguntem... Eis a resposta: a base usará uma atriz para imitar os trejeitos principais de Amy nos palcos, para depois substituir sua aparência com próteses e efeitos digitais ao ponto que possam preencher shows entre 75 e 110 minutos onde os seus maiores sucessos irão integrar as setlists.

Segundo o pai da própria cantora:

"Os fãs têm implorado por algo novo da Amy, mas não há nada novo. Sentimos que essa seria uma maneira tremenda para a Amy revisitar seus fãs através de um holograma e, também, levantar fundos para a nossa fundação (que auxilia pessoas que sofrem com o vício em substâncias tóxicas)."

Atualmente, a BASE Hologram apresenta shows póstumos do cantor americano Roy Orbison e da soprano Maria Callas. No entanto, mais detalhes sobre a turnê holográfica de Amy não foram divulgados.

E aí, galera... O que vocês acham de uma turnê nesses moldes para algum artista/banda que vocês curtem? Vocês concordam ou discordam?

Sort:  

Concordo. Pode non ser un éxito total, pero terán público seguro.

Não sei o que pensar disso... mas penso que não ia a nenhum show assim.

É so um DVD em 3d, no final do dia.

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