Aqui sentado

Eu quero escrever uma história. Eu sinto a necessidade ardente e explosiva de tecer palavras juntas, mas não sei sobre o que escrever. Eu sento aqui tentando fazer meus dedos se mexerem. Disposto as palavras para vir. Principalmente eu apenas sento aqui.

Nesta sala mal iluminada, uma poça de luz branca me olha de volta. O cursor ameaçador piscando na tela. Eu ouço a porta silenciosamente se abrir. Eu olho para cima do computador no meu colo e vejo Maria entrar. Seu guarda-roupa me deixa saber que ela está de folga; calça antiquada (calça jeans eu acho que eles foram chamados) e uma camiseta solta, bronzeada. Não importa o que ela veste, suas roupas parecem tão determinadas quanto a maioria das pessoas a abraçar seu físico bem definido.

Nós pegamos os olhares uns dos outros e assentimos. Ela então caminha para a frente da sala e escolhe um dos assentos perto da janela. Flutuando do lado de fora é a nossa casa abandonada. Estamos do lado da noite agora, mas as luzes foram extintas há muito tempo. Como a maioria das pessoas, ela apenas se senta e olha. Uma maneira de chorar, lembrar e imaginar o que foi e pode ter sido.

Agora estou completamente fora de seus pensamentos.

Maria e eu crescemos juntos, mas raramente nos vemos agora. Ela está na administração e eu sou apenas um engenheiro humilde. Ele está entre os que governam e eu atiro os fogos para mantê-los aquecidos. Sério, isso é o que eu faço. Eu estou na geração de energia.

O abismo entre nós é mais largo do que o Monte Olimpo é alto. Eu não sou o tipo dela de qualquer maneira; Curvilínea de todas as formas erradas, pequena altura e cabelos castanhos desalinhados. Seus cabelos escuros de corte curto e imaculados, olhos azul-celeste e físico esculpido. Ela do alto e magro corpo, seguindo o cabelo loiro não preso pela física, e curvas amplas no lugar que mais interessa aos outros. Ela parece bem por trás ...