Mitologia Nórdica #3 – Seres Míticos – Anões

Os Anões, que são conhecidos como gnomos na cultura Celta, aparecem em diversos mitos nórdicos onde são considerados seres telúricos, que moram em cavernas profundas, os subterrâneos de Midgard, e que ocasionalmente se relacionam com os humanos, próximo a montanhas, grutas e minas.

Considerados imbuídos de poderes mágicos, possuidores de grande habilidade manual para produzir objetos artísticos, e conhecedores de tesouros escondidos.

Personificando a força elemental da terra, suas qualidades são a destreza, tenacidade, disciplina, capacidade de trabalho e a longevidade. Mas também são muitas vezes considerados mesquinhos, egoístas, embusteiros e ávidos por bens materiais e riquezas.

Nos mitos a sua origem se dá através da decomposição do cadáver de um gigante denominado Ymir, do qual saíram em forma de larvas, recebendo posteriormente dos deuses a forma humanoide, a inteligência e todas suas outras as habilidades.

Também existe uma versão na qual eles teriam nascido do sangue e dos ossos dos gigantes.

São descritos como pequenos homens de cabeça grande, barbas muito longas e grisalhas, tronco atarracado, pernas curtas e rosto enrugado e carrancudo.

Vestem-se com roupas e aventais de couro com grandes bolsos nos quais guardam suas ferramentas. Dizem que seus gorros lhes propiciam o poder da invisibilidade e acredita-se que podem desaparecer subitamente no meio da névoa.

Normalmente são prestativos e amáveis, podendo ajudar as pessoas a moer grãos, preparar pães, cerveja, e ajudar na colheita e armazenagem de matérias primas.

Nunca se deve humilhar ou agredir um Anão pois são muito vingativos, e por muito tempo perseguem seus ofensores prejudicando-os, podem danificar e esconder seus objetos e lhes pregar diversas peças.

Não existem descrições nem relatos de anões do sexo feminino, nas histórias são comuns a união de Anões com Deusas em troca de joias fabricadas por eles.

Foi deste modo que quatro Anões conseguiram fazer amor com a deusa Freya, presenteando-a em seguida com o lendário colar mágico Brisingamen.

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Imagem: PixBay e Fonte de Pesquisa: Carol the Shieldmaiden.

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