Somos o maior carcereiro de nós mesmos!

Posso ser livre... livre para SER nesse mundo a melhor versão de mim mesma. A verdadeira prisão é a prisao que construimos para aprisionar o nosso ser, dentro de rótulos e ideias prontas sobre a gente mesmo e sobre o mundo. Criamos um intermediário entre nós e o mundo: a nossa mente, que fala sem parar, sustentando o tempo todo um vasto conjunto de certezas sobre tudo e sobre todos. Vivemos dialogando internamente, mesmo quando calados. Se o diálogo em nossas mentes nunca cessa, raríssimas vezes PERCEBEMOS o mundo diretamente, através das nossas percepções conscientes... Na maior parte do tempo, estamos apenas interpretando e reagindo aos acontecimentos externos. E quase sempre reagimos com base nas nossas experiência do passado. Quase nunca estamos inteiros no momento presente. Quase nunca nos permitimos entrar em contato com o nosso ser no momento presente sem carregar as sombras do passado. Quando percebemos isso e tratamos de largar o peso do passado, que carregamos de forma desnecessária, torna-se possível abrirmo-nos para uma percepção mais direta de nós mesmos e do mundo à nossa volta.... Essa descoberta é a chave para abrir a prisão que outrora construímos para encarcerar a nos mesmos... Perceber isso é libertar-se, é redescobrir-se... é, principalmente, esvaziar-se.