DB #02 - Não pertencer a um grupo

in #life6 years ago

09/02/2018 - 08:02

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Ontem sai para celebrar com um grande amigo, o primeiro recebimento de uma empresa de Marketing Digital que abrimos.

O primeiro contrato realizado é para análise de SEO (Search Engine Optimization), que é otimização nos buscadores (Google principalmente).

Para quem não sabe, o Google e outros buscadores utilizam diversas regras para organizar o ranking do retorno de pesquisas referente a cada palavra buscada, chamadas de palavras-chaves.

Com isso, conhecendo as quesitos que são levados em consideração para enumerar os resultados é possível realizar um trabalho de otimização que faz grande diferença para as iniciativas e empresas.

Isso porque, sabemos que a tendência de clicarmos nas primeiras páginas de resultado do que procuramos nos buscadores é enorme.

Acho esse trabalho muito interessante, pois como já falei algumas vezes, me interesso muito em saber como divulgar as coisas que estão acontecendo e permitir que mais pessoas tenham acesso a coisas legais, entender como funcionam esses mecanismos são fundamentais e, por isso, me envolvi no projeto dessa empresa.

Além disso, estou fazendo a pós-graduação da IEBS de Marketing Digital, que também me abriu uma visão muito grande de como funciona a divulgação na internet!

A empresa que criamos, na verdade serve principalmente para atender os requisitos burocráticos para emissão de nota, pois serão trabalhadas várias marcas e vários grupos para projetos diferentes... Portanto, não temos interesse de criar um grupo fixo e engessado como em um formato tradicional, mas sim algo fluído que envolva pessoas diferentes em diferentes projetos.

Eu me envolvi primeira parte, justamente na parte da burocracia, com a ideia do Direito para Empreendedores que tenho, de fazer a ponte de iniciativas de inovação com o formato tradicional de maneira que possam ser criados formatos que atendam os requisitos mínimos da nossa legislação tributária-fiscal.

Porém, pretendo aproveitar a oportunidade para me envolver em projetos e aprofundar o conhecimento em áreas do marketing digital, inclusive SEO. Acho legal a ideia não ficarmos presos a cargos e nos envolvermos da forma que tivemos vontade e não nos limitarmos a um linha de trabalho, como também são as organizações tradicionais.

Bom, disse tudo isso, mas a reflexão do dia ontem tem a ver com a questão de grupo. Essa ponto está relacionados com a a empresa, no que tange não pretendemos ter funcionários, mas sim parceiros para cada projeto, em um formato muito mais orgânico e fluído, mais coerente com os dias atuais, bem como com a forma natural (da natureza mesmo) que os organismos vivos ser organizam.

Um parênteses interessante é que uma amiga acabou de retornar da Índia e fez uma jornada relacionada a Gandhi e a globalização, e entre um dos 4 princípios ensinados está a ideia de não ser funcionário e não ter funcionários... Relacionado ao princípio maior da Não-Violência.. Muito intrigante pensar sobre isso.

Além da questão da empresa, que passou nas minhas reflexões no dia ontem, essa questão está no ar desde da reunião de anteontem com as pessoas engajadas a dar vida ao casarão das Rua das Laranjeiras, que falei no último registro.

Eu trouxe para reflexão um texto da Escola de Redes, do Augusto de Franco - Resista à Tentação de Pertencer a um Grupo, que levanta esse questionamento.

A vida em rede, tem a ver com o movimento no fluxo do paradigma da abundância, ao invés do paradigma da escassez que a sociedade está organizada hoje:

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Essa é base da investigação de como se relacionar, inclusive profissionalmente, pois isso está no cerne de toda a nossa forma de interagir atualmente!

A ideia de reverter esse quadro parece simples, mas a verdade que nossas crenças estão tão enraizadas em nós que nem percebemos quando elas tomas as rédeas de nossas decisões e acabamos escasseando desnecessariamente e artificialmente os ambientes de interação.

Na cocriação dos projetos e iniciativas do Casarão, para mim, será o maior desafio entender quais são os itens que escasseiam e são evitáveis.

Como conseguimos evitar ao máximo essa separação de dentro e fora? de nós e eles? Como ser inclusivo, e divergir amorosamente daqueles que pensam diferentes?

Todas essas perguntas tem uma gama infinita de possibilidades de resposta, e, para mim, vai ser um campo muito divertido de investigação em todos os projetos que estaremos envolvidos.

Acho que a maior dificuldade é não criar um grupo gestor que tem o poder discricionário de definir quem está dentro e quem está fora... E isso é muito novo, pois fomos ensinados e programados para só pensar na forma que conhecemos.

Vamos ver como serão respondidas essas perguntas com o caminhar dos projetos!!

Saudações,

Lucas O. Portella - www.steemit.com/@lucasportella

Financiamento coletivo: https://unlock.fund/pt-BR/lucasoportella

Outros registros: Início e #01.

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