Um reencontro extraordinário

O reencontro com o Sr. Souza se deu somente no meu retorno da dita aventura que durou aproximadamente 3 semanas, em que passei a maior parte do tempo percorrendo rios e igarapés, viajando em canoas e dormindo em barcos e pequenas cabanas de madeira, por entremeio da selva amazônica.

A experiência mais marcante desta jornada sem sombra de dúvidas foram as sessões de Aiuasca que participei junto aos pajés da tribo K. nas cabeceiras do Rio J. próximo à fronteira com o Peru.

Seria muito interessante narrar estas e outras peripécias que vivi durante este breve e intenso período que passei trabalhando na floresta, dormindo à noite em redes e comendo muito peixe com pirão.

No entanto este não é o objetivo desta publicação, e sim assinalar e narrar o momento em que esbarrei, aparentemente por um total acaso, com a misteriosa figura de Seo Emiliano Souza, meu futuro professor.

Tal se deu nas margens do Rio J. quando já nos preparávamos para voltar de vez ao Rio de Janeiro, mas fomos até o local uma última vez com intuito de comprar farinha de mandioca. A farinha da região é famosa e muito deliciosa e não podíamos ir embora sem levar uma boa quantidade.

Enquanto esperávamos chegar o barco com a mercadoria, comecei a vagar a esmo pelas margens tirando algumas fotos. Caminhei alguns minutos até chegar a um dos últimos barcos ancorados próximo à uma curva do Rio. Nisto vi uma pessoa caminhando em minha direção, acenando e sorrindo:

• Ei você! O que está fazendo aqui?!
  

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