Estou Refugiado. Buscando emprego, geração de renda e oportunidades com blockchain e criptomoedas para os refugiados no Brasil

O projeto Estou Refugiado é uma iniciativa social que nasceu há dois anos e meio com a intenção de diminuir a névoa do preconceito e desinformação que existe ao redor dos refugiados que moram no Brasil.

Indo além, buscamos inserir no mercado de trabalho as pessoas que, por diversas razões, buscam refúgio no Brasil.

Você acredita em destino? Máquina de CVs Estou Refugiado no MIS (Museu da Imagem e do Som) em São Paulo/SP. Canal Estou Refugiado no YouTube

Uma das principais ferramentas que utilizamos para isso é a geração de conteúdo. Com o programa, procuramos espalhar a ideia pela web e agora aqui no Steem blockchain, para gerar consciência na sociedade e juntar forças de todos que queiram ajudar.

Estamos presentes com um site: http://www.estourefugiado.com.br

Além de canais no Facebook https://www.facebook.com/estourefugiado/
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E agora, no Steemit

Fizemos um experimento social, criando dois perfis para a mesma pessoa na rede social Tinder, trocando unicamente a palavra “estrangeiro“ por “refugiado“. O resultado foi incrível, assistam: Estrangeiro x Refugiado - Um teste social no Tinder

Uma das dificuldades para quem procura emprego é o custo do transporte. Por isso organizamos um crowdfunding para bilhetes de ônibus para refugiados. Vejam o vídeo da campanha de arrecadação: Passe pra Frente

E a mais recente ação, um totem interativo que mostra, não somente os currículos dos refugiados, mais também conta um pouco de suas histórias. O video publicado acima mostra como foi sua instalação em uma exposição de fotos sobre o tema realizada no MIS. Veja agora a repercussão no Jornal Nacional e no Jornal da Gazeta quando a máquina de CVs esteve na Livraria Cultura na Avenida Paulista.

Que estamos fazendo agora? Que vamos fazer no futuro?

Estamos trabalhando conjuntamente com grandes empresas para garantir ofertas de empregos para os refugiados no Brasil. Mandamos e-mails e marcamos com os responsáveis do RH das companhias. Abrimos uma empresa social, Planisfério Causas, para poder oferecer produtos e serviços e garantir a autonomia de movimento. O primeiro serviço está prestes a ser lançado: um lava jato que vai direto na garagem do cliente, não desperdiça água e contará com várias vantagens.

Blockchain e criptomoedas na causa dos refugiados

Como qualquer outra pessoa, empreendimento ou organização, também estamos acompanhando a revolução da tecnologia blockchain e seus impactos, garantindo segurança, confiabilidade e transparência, tudo de forma aberta, barata, rápida e descentralizada. Estas vantagens estão incentivando a adoção da tecnologia em várias iniciativas envolvendo refugiados, principalmente na identificação das pessoas em trânsito e em transferências de valores entre países e regiões em crise.

Outra potencial aplicação do blockchain é no controle da cadeia de suprimentos, extração e transporte de minerais raros da África. Estes minerais são valiosos e muito utilizados na fabricação de componentes eletrônicos e telefones celulares. O controle das minas de Coltran no Congo ainda gera conflitos, trabalhos forçados e exploração de crianças, provocando a violência e fuga destas regiões que resultam em milhares de refugiados, inclusive no Brasil.

Estou Refugiado no Steem blockchain

Conhecendo o Steemit e a plataforma Steem blockchain que funciona como uma rede social em blockchain, remunerando seus usuários com criptomoedas, resolvemos experimentar e incluir nosso projeto nesta evolução.

Nosso objetivo, além de gerar conteúdo e deixar um registro seguro e permanente de nossas atividades, esperamos engajar a comunidade dos usuários daqui e quem sabe beneficiar os refugiados em busca de mais capacitação, oportunidades de emprego e geração de renda no Brasil.

Gratidão sem fronteiras.

Equipe Estou Refugiado - http://www.estourefugiado.com.br
O preconceito acaba quando a compreensão começa.
Leonardo Cordova (jornalista venezuelano e refugiado no Brasil), Fernando Guimarães (@fernandoguimarae) e Wagner Tamanaha (@wagnertamanaha)

Brasil, 27 de março de 2018