Brasil. Eleições 2018. Repensem.
Quando eu escrevi o texto Brasil. Eleições 2018. Vamos ter segundo turno para presidente., talvez você não tem nem lido por acreditar que se tratar de apologia ao candidato. Na verdade eu quis apresentar a façanha de um pessoa que se candidata e com apenas 975 mil reais e chega em primeiro nas eleições quando os demais candidatos gastaram valores consideráveis:
Ciro Gomes (PDT) - R$ 8,3 milhões
Álvaro Dias (Podemos) - R$ 5,5 milhões
Marina Silva (Rede) - R$ 3,5 milhões
Guilherme Boulos (PSOL) - R$ 3,4 milhões
Jair Bolsonaro (PSL), com R$ 975 mil
Fonte
Um candidato que foi colocado no partido PSL nos 45 do segundo tempo. Pois, nenhum partido estava aceitando o candidatura por ver nele uma personagem muito radical. No resumo, o candidato começou com uma estrutura disforme e atabalhoada. Criaram uma estratégia que depois de um incidente grave que quase leva o candidato o morte, o colocou na mídia em definitivo. Cabendo a seus correligionários seguir explorando as redes sociais.
Porque considero um processo de disruptura o momento que estamos passando...
Vejam as estatísticas deram muito errado. Não se pode considerar acertos, mas muitos erros.
A candidata Dilma Roussef está em primeiro como Senadora no Estado de Minas Gerais. Não foi eleita.
O candidato ao Senado Major Olimpo em São Paulo nem figurava entre os grandes. Foi o mais votado.
Disruptura no sentido de rever as metodologias utilizadas para fazer as estatísticas para eleição. Penso que o maior erro é desconsiderar as pesquisas feitas diretamente pela internet, quando eles poderiam compor os estudos.
É preciso reestudar as metodologias aplicas a estatística e criar novos modelos.
Desconsiderar a internet e o cidadão com seu "celularzinho" na mão é um erro. Da mesmo forma, ignorar as redes sociais, acreditando que tudo é "FAKE". Pessoalmente penso que o modelo "FATO ou FAKE" foi criado como forma desesperada para dizer: Se a informação não passou por mim (a grande imprensa) é "FAKE". E o processo de disrupção agredido a grande mídia. Onde precisam repensar como fazer uso dos recursos que possem e refletir algo mais próximo a realidade, caso contrário irão sucumbir.
Os resultados da eleição envia um mensagem clara a todos os meios... REPENSEM!
SteemIt On
Pense a respeito...
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DLive está em outra blockchain. E não me falaram nada!
O fato é que grande parte da população brasileira tomou um abuso mortal ao PT. E qualquer um que vociferasse fortemente contra o PT iria servir como um imã pra ganhar esses votos. As pessoas ficam até meio irracionais quanto a isso. O Bolsonaro tem muitas declarações polêmicas pra dizer o mínimo, mas como ele é anti-petista faz-se vista grossa. Vivemos momentos de irracionalidade na política. Mas o culpado principal disso tudo é sim o próprio PT.
Política se faz com negociações. Vamos ter que aguardar para conhecer a habilidade daquele que insistem em chamar do "O Coiso" e tantas outras pechas jogadas sobre ele, para ver se consegue vencer as Eleições. Do meu ponto de vista, sempre deve prevalecer o bom senso. A estratégica da esquerda, mesmo que você queira ignore, sempre foi domínio do poder e a implantação de uma esquerda gramscista. Onde o politicamente correto perpetua. E Bolsonaro está distante do que podemos considerar "Politicamente correto". O que não considero um incoerência, vejo mais é mimimi aos que ouvem sua fala agressiva que de fato equivoco naquilo que ele fala.
Veremos se as atrocidades que ele fala são só retóricas ou se ele estava falando sério. Falta muito pouco para tirarmos a prova, pois já o considero praticamente eleito.
Atrocidades. Não concordo com você nesse item e talvez em muitos outros se tivéssemos a discutir sobre isso. Minha ideia aqui não é discutir política em si, mas sobre os processos utilizados pelos candidatos durante o processo do pleito eleitoral e as estratégias que demonstram quebras de paradigmas.
Uma tema que penso interessante seria o uso da blockchain como mecanismo de votação, por exemplo. Não sei se me fiz claro.
Fechar o Congresso não é atrocidade? Fuzilar Fernando Henrique não é atrocidade? Você pode até argumentar que ele quando diz essas coisas não fala sério, mas apenas de brincadeira. Mas aí já passa a ser uma questão interpretativa da coisa. Se bem que em toda brincadeira tem um fundo de verdade.
Respeito seu ponto de vista. No entanto, não é o viés da proposta que desejo discutir aqui.
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